"No Oriente diz-se que a Indochina é senhora de três maravilhas: as ruínas de ANGKOR, os tumulos imperiais de Hué e a Baía de Along. Já vimos as duas primeiras, vamos agora contemplar a ultima . Lá em baixo, na nossa frente, a Baía de Along. Da grande toalha de água esmeraldina, serena como a dum lago, irrompem centenas, milhares talvez, de pequeninas ilhas, altos rochedos de caprichosas formas, de fantásticos perfis e cobertas de rala vegetação. Entre essas minusculas ilhas, juncos chineses abrem as suas austeras velas. Não se vê de parte alguma o mar largo. Só se divisam ilhas, umas semelham obeliscos , outras lembram torres, aquelas recordam falos, outras apresentam-se como rudes cabeças humanas, queloutras imitam corpos pré-históricos. Simples rochedos revestidos de arbustos, entregando ao sol a sua capa verde, um arquipelago fantasmagórico"
(Ferreira de Castro - "A Volta Ao Mundo" - 1944)
o local é divino, esconde histórias de encantar,
os barcos navegam em silêncio,
os turistas suspiram,
há já sonhos no ar!
Os locais vêem visitar,
vendem frutos, peixes, pérolas e eu sei lá o que mais,
nós recusamos,
só queremos aquela mulher de mascara branca,
que vem à janela,
ela faz gestos, não sabe falar,
mas posa e deixa-se fotografar......
É a luta pela vida de quem nada tem para dar.....
um cacho de bananas, uma laranja
não querem comprar?
A emoção cresce no coração,
um nó na garganta aperta.
Naquela janela aberta.
Uma lágrima se solta, meus olhos não vêem,
mas sentem.........
e o barco sempre a navegar.......a navegar.......
entre o azul do céu e o verde do mar.............
até que pára à beira dum cais,
vamos ver as grutas e já se ouvem os ais .....
vamos desembarcar!
"A MORADA DOS DEUSES"
Entrámos então naquela morada,
pelos Deuses decorada,
esculturas, fantasmas, palhaços
estendem os braços,
São monstros marinhos,
aves gigantes, ou são só ninhos?
Sou Alice, no País das Maravilhas,
quero saír, quero ficar,
já estou presa áquele fascínio,
à magia daquele lugar,
donde não mais quero voltar!
"Á tarde visitamos a caverna das Surpresas e a caverna das Maravilhas, grutas naturais de onde por entre as estalactites se descortinam as sucessivas ilhas da Baía de Along, um mundo de configurações impressionantes. Para os próprios chineses isto era tão estranho, que a sua mitologia indica este singular arquipélago como sendo a residência do Dragão do Mar!" (Ferreira de Castro)
Maravilha isso!!!Adorei!beijos,chica
ResponderEliminarLena,
ResponderEliminarPara além de ser um prazer voltar a ter os amigos por perto, as fotografias estão absolutamente fantásticas. A da Baía de Halong faz-nos parar para contemplar e as restantes mostram o privilégio dessa viagem até ao outro lado do mundo que nos encanta. Obrigada por partilhar estas fotografias e fico a aguardar mais, pois vale sempre a pena passar por aqui.
Um beijo, Cristina
Helena, boa noite!
ResponderEliminarHá muito que não passava por aqui, saio deslumbrada com a beleza destes lugares.
Grata pela partilha!
Vou ver se não demoro tanto a voltar, de qualquer das formas, já não a perco mais, levo o seu link comigo.
Beijinho,
Ana Martins
A frase é corriqueira,mas...na verdade há fotos que valem mais do que palavras e estas pela perspectiva de quem olhou e fotografou dão o colorido suficiente a um poema onde a foto tem a dimensão real da palavra. Parabéns!
ResponderEliminarOi Helena,
ResponderEliminarBom que voltaste!
Lindo, lindo, lindo blog!
Espero que estejas bem.
Um grande abraço,
Linda Simões