A minha Dor é um convento ideal
Cheio de claustros, sombras, arcarias,
Aonde a pedra em convulsões sombrias
Tem linhas dum requinte escultural!
Ao gemer, comovidos, o seu mal...
E todos têm sons de funeral
Ao bater horas, no decorrer dos dias.....
A minha Dor é um convento. Há lírios
Dum roxo macerado de martírios
Tão belos como nunca os viu ninguém!
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve...ninguém vê...ninguém...
Florbela Espanca (Livro de Mágoas-1919)
*
ResponderEliminarbelo post,
,
são roucas,
as palavras de Espanca,
tormentos de um destino,
aventadas entre os claustros !
,
arroxeadas conchinhas,
ficam.
*
Helena, boa noite!
ResponderEliminarGosto muito de ler Florbela Espanca.
Bonita partilha, bela escolha!
Beijinho,
Ana Martins
Linda arquitetura e fotos mais ainda! A poesia é Espanca por quase inteira. Bj
ResponderEliminarPS: Essas letrinhas na hora de comentar atrasam as outras 50 que pretendo comentar e retribuir.
A dor um dia se liberta de nos...beijo Lisette.
ResponderEliminarGde Florbela...
ResponderEliminarBom domingo!
beijooo.
Que bom te ver, amiga. Sempre com lindos poemas e imagens extraordinárias. Beijos.
ResponderEliminarHelena
ResponderEliminarO Sporting é uma doença
~com a idade agrava-se
5ª feira foi um fim de noite fantático..
um beijinho verde
Vim visitar quem me visitou
ResponderEliminarE palavrinhas bonitas me deixou!
E calhou logo ser dia
da Florbela e sua poesia
uma poetisa que fez minha adolescência
com um toque de pura adoração
que fazia tão bonito o meu chão!
Obrigada, pois então!!!
E Helena,desde já as minhas desculpas
porque ando em canseira permanente
e as visitas são sempre atrasadas
...mas com o coração presente! :))
Beijinho
A poesia de Florbela casou tão bem com a tua fotografia... Belissimas!
ResponderEliminarBeijo amigo.
Graça
Cada um tem de passar por essa dor; sozinho….
ResponderEliminarBeijos; espero por o melhor; Tatiana